FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Projeto Meninas na Poli recebe alunas de ensino médio
para incentivar diversidade na Engenharia

 

Jovens puderam conhecer projetos e laboratórios da Escola Politécnica (Poli) da USP e conversar com futuras engenheiras e professoras

No último sábado, dia 5 de novembro de 2022, o Projeto Meninas na Poli retornou ao presencial e recebeu alunas de ensino médio no Auditório do Prédio de Engenharia Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP. As alunas foram recepcionadas por estudantes e docentes da Poli em evento organizado pelo Diretório Acadêmico da Poli, constituído o Grêmio Politécnico e os oito centros acadêmicos. A programação contou com visitas a laboratórios, apresentação de projetos e grupos de extensão e dinâmicas, além de um almoço no restaurante universitário.

 

O evento acontece anualmente desde 2020, quando recebeu incentivo direto da Diretoria da Poli. Com uma representação feminina de menos de 20% na graduação e menos de 15% do corpo docente, as entidades acadêmicas da Escola, juntamente com a então diretora, professora Liedi Bernucci, sentiram a necessidade de criar um projeto que incentivasse o interesse de meninas pela ciência e, sobretudo, pela Engenharia. A iniciativa trouxe a proposta de aproximar estudantes do ensino médio não somente à Poli, mas também à Universidade de São Paulo. 

 

Na abertura, a professora Liedi Bernucci, ex-diretora da Poli e uma das incentivadoras do projeto, contou às alunas sobre sua trajetória na Engenharia e na Escola, sobre ter partido de uma escola pública e ter contado com o apoio dos pais durante a formação. “Quando cheguei na Poli, a turma de Engenharia Civil foi a primeira turma a ser formada por metade meninos e metade meninas. Mas a participação das mulheres ainda era menor do que é hoje, então é muito inspirador ver esse número aumentando ano a ano. E espero que quando vocês entrarem seja ainda maior”, disse a convidada Rachel Biancalana Costa, professora de Engenharia Ambiental na Poli. 

 

A abertura contou com a apresentação de entidades como o Clube Minerva, formado por engenheiras formadas na Poli que promovem a igualdade de gênero no mercado profissional e nas carreiras STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), a Poli Negra, que traz o debate sobre pautas raciais e acolhimento de estudantes negros na Escola, e o Poli Pride, coletivo de diversidade sexual e de gênero.

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Após a abertura, as alunas seguiram para uma visita ao Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas (CITI), onde foram recebidas pelo professor Marcelo Knörich Zuffo, que afirmou a importância da inserção de mulheres na pesquisa, principalmente na pesquisa em Engenharia que produz soluções para demandas diárias da sociedade. O professor contou que algumas das pesquisadoras do CITI fizeram parte do Projeto Inspire, equipamento de suporte respiratório emergencial que supriu a demanda hospitalar por ventiladores pulmonares durante a covid-19.

Em seguida, as alunas foram conduzidas ao almoço no Bandejão Central da USP, na Praça do Relógio e, posteriormente, foram levadas ao segundo ciclo de visitas aos laboratórios da Poli. Após uma dinâmica no Vão do Biênio, a programação se encerrou com um coffee-break e uma Feira de Extensões no Prédio da Mecânica, que trouxe a apresentação desde os projetos e procedimentos realizados em laboratórios, até os protótipos desenvolvidos por alunos de graduação. 

 

Confira mais imagens do encontro Meninas na Poli aqui.

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