FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Poli-USP e Copa Energia inauguram Espaço de Energias Renováveis no prédio de Engenharia Química

Iniciativa já apresenta resultados preliminares, como parâmetros de processo – rendimentos, consumos de matéria-prima e energia – para diferentes rotas de produção

Na última sexta-feira, 2 de junho, a Escola Politécnica da USP e a Copa Energia, detentora das marcas Copagaz e Liquigás, inauguraram um espaço no Departamento de Engenharia Química da Escola. As instituições possuem um convênio, assinado no começo de 2022, para a pesquisa sobre o BioGLP. Esta parceria resultou na criação do “Hub de Energias Renováveis”, que já está funcionando desde o início de 2023. 

O evento contou com a presença do diretor da Poli, Reinaldo Giudici, e dos professores Moisés Teles dos Santos e Luiz Alexandre Kulay, todos do Departamento de Engenharia Química. Também participaram da solenidade Wilson Leonardo Ribeiro Esteves, representante da diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e chefe do núcleo de fiscalização do órgão; Ricardo Cantarini, Coordenador de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Governo do Estado de São Paulo; Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás; Aurélio Antônio Mendes Ferreira, presidente da Associação Ibero-americana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP); entre outros. O CEO da Copa Energia, Caio Turqueto, e executivos da empresa também estavam presentes. 

O diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici agradeceu a presença de todos e ressaltou as contribuições da Poli nas áreas de energias renováveis e descarbonização. “Temos inclusive um grande centro de pesquisa, o RCGI, do qual este grupo de professores da Engenharia Química faz parte, e estamos abertos a colaborar com empresas de toda gama de processos, interessadas neste tema que é tão importante. A Escola e a Universidade prezam muito por esta interação da com empresas, e o desenvolvimento de projetos de pesquisa. É nossa função como universidade de pesquisa colaborar com a sociedade, por meio das empresas”.

“Como um dos propósitos da parceria é incentivar os pesquisadores, é essencial oferecer um espaço confortável para o dia-a-dia de sua pesquisa. A interação USP e Copa Energia é constante, com reuniões para compartilhamento de resultados parciais, troca de informações, discussões”, explica Natália Menezes, que participa do projeto como Engenheira de Novas Tecnologias (PD&I) da Copa Energia e como pesquisadora de um dos mestrados em andamento.

O professor Moisés Teles parabenizou a empresa por este esforço em criar uma ponte com a universidade e a empresa. “Somando esforços e compartilhando experiências que a gente enfrenta os desafios que surgem quando se trata de inovações tecnológicas. Há muitas oportunidades, mas junto com as oportunidades há os desafios. Quando somamos esforços, contornamos estes desafios de forma mais eficaz”. 

Os pesquisadores Larissa Bruschi, Bruno Bee Ramirez, Natália Menezes e Roger Sampaio, bolsistas do projeto, apresentaram o trabalho que desenvolveram. O professor Moisés destacou que, “sendo a parte mais importante dos projetos, as pessoas”, o projeto conta com excelentes bolsistas, que têm desenvolvido o trabalho de maneira muito profissional.

O Hub também poderá ser utilizado em pesquisas de outros projetos com a USP na área das energias renováveis. “O espaço é um primeiro passo para o desenvolvimento de novas fontes de energias renováveis e novas parcerias colaborativas, sendo o bioGLP o primeiro biocombustível que está no nosso radar de desenvolvimento”, acrescenta Leonardo Silva, coordenador de Novas Tecnologias (PD&I) da Copa Energia. O espaço é aberto aos alunos da Escola Politécnica da USP e aos colaboradores da Copa Energia envolvidos no projeto.

Sobre o convênio – A parceria com a USP apoia um projeto de iniciação científica, dois de mestrado e um de doutorado para a pesquisa de BioGLP.  A iniciativa já apresenta resultados preliminares, como parâmetros de processo – rendimentos, consumos de matéria-prima e energia – para diferentes rotas de produção. “Temos por objetivo identificar as melhores rotas de produção sustentável de BioGLP, levando em conta as especificidades logísticas, econômicas e de matérias-primas nacionais, usando técnicas de modelagem e otimização para tomada de decisão”, explica o Prof. Dr. Moisés Teles, docente e coordenador do projeto BioGLP na USP.

Atualmente, existem diferentes rotas de conversão em variados níveis de maturidade tecnológica (TRL), mas o único processo de produção em escala comercial é o hidrotratamento de óleos vegetais (HVO). O BioGLP é obtido como coproduto da produção do diesel verde (diesel HVO) e SAF (combustível sustentável de avião, na sigla em inglês).

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