FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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ThundeRatz conquista prêmios na Latin American Robotics Competition

Equipe de alunos da Escola Politécnica da USP ganha 2 troféus em competição de robótica em Salvador

Entre os dias 07 e 12 de outubro, a ThundeRatz, equipe de Robótica da Escola Politécnica da USP, participou da Latin American Robotics Competition (LARC) e levou 2 troféus. 

A equipe competiu tanto de forma presencial, em Salvador, quanto remota, nas categorias IEEE Very Small Size Soccer físico e simulado e RoboCup Soccer Simulation 2D, conseguindo o ouro no VSSS Simulado e prata no Simulation 2D.

É a terceira participação da Thunderatz na competição que, no geral, tem o foco voltado para as categorias de futebol e robôs autônomos. “Falando dentro do futebol 2D, [na LARC], é a categoria que a gente consegue encontrar os melhores times do Brasil pessoalmente. Essa competição serve como um centro pra gente trocar informação e conhecimento, conseguirmos novos insights de como desenvolver os projetos”, conta Carlos Engler, membro da equipe de Computação da Thunder. 

Categoria: IEEE Very Small Size Soccer físico

Projeto competidor: Thundervolt 3v3 

Nesta categoria, 2 equipes de 3 robôs (goleiro, um zagueiro e um atacante) jogam uma partida de futebol, controlados de forma autônoma. Seguem as mesmas regras de um jogo de futebol, exceto que não há impedimento. Devido a problemas técnicos, a equipe não obteve classificação nesta categoria. 

“Mesmo com um problema técnico a gente conseguiu mostrar que o projeto físico, algo que estávamos desenvolvendo nos últimos tempos, é muito competitivo, bateu de frente com as melhores equipes da categoria”, conta Pedro Machado, capitão da equipe de Computação.

A equipe participou presencialmente dessa categoria, realizada em Salvador. “Acho que foi uma experiência muito rica, principalmente por sair aqui do âmbito de São Paulo, pudemos interagir com equipes de outros estados, do Brasil inteiro. Estar em outro estado representando a Escola Politécnica é algo que foi muito gratificante”.

Categoria: IEEE Very Small Size Soccer simulado

Projeto competidor: Thundervolt 5v5

Esta categoria é uma vertente da citada anteriormente, porém de forma simulada e com 5 robôs em cada equipe. “No simulado, uma das grandes vantagens é ser menos complexo que o físico, que tem pendências na mecânica e elétrica e que na simulação não tem. Os jogos são mais nivelados e o que vence é a estratégia e a computação do projeto. A proposta da competição é melhorar o máximo possível a computação do projeto”, explica Nicolas Honda, capitão-geral da Thunderatz e um dos competidores.  

A participação nas categorias simuladas foi de forma remota, na Gaiola, oficina da equipe, na Escola Politécnica, mas que propiciou um momento de integração entre os membros. “Foi uma experiência positiva no sentido que conseguimos reunir mais a equipe nesses projetos que são simulados e que originalmente não tinham tanta conexão interna de forma presencial e ativa”, conta Engler. 

Categoria: RoboCup Soccer Simulation 2D

Projeto competidor: Thunder League

Nesta categoria de futebol simulado, há 11 jogadores e 1 treinador, e as equipes devem desenvolver o comportamento de cada um deles, numa tentativa de tornar o jogo o mais realista possível através de técnicas variadas, desde condicionais simples até machine learning. “Fazemos as simulações dos elementos mais básicos, das características corporais de cada um dos jogadores até condições de campo adversas, desde vento e som até obstrução da visão”, conta Engler. 

E, para além das competições, a RoboCup tem uma meta de longo prazo: “A proposta da Robocup, organizadora da competição é que em 2050 a gente tenha robôs que joguem futebol e ganhem da seleção campeã da Copa do Mundo de 2050. É um sonho distante, mas está cada vez mais próximo da realidade”, conta Machado. 

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