Devido ao congelamento de contratações de estágio, estudantes de engenharia química precisam de oportunidades para conseguirem cumprir exigência curricular, seja em empresas ou projetos de pesquisa
O curso de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP tem um formato diferenciado, em que os estudantes alternam os períodos de aula e estágio (veja imagem). O modelo Cooperativo, como o próprio nome sugere, exige parcerias com empresas, uma vez que esses estágios são obrigatórios e considerados parte da formação acadêmica dos alunos. Neste contexto, devido à quarentena imposta pelo coronavírus, os alunos e a coordenação do curso estão encontrando dificuldades para encontrar vagas para que os alunos possam realizar seus estágios no período adequado.
A postura da Escola tem sido de acolhimento quanto às dificuldades dos alunos, e estão sendo consideradas diversas possibilidades para solucionar a questão. O trabalho voluntário em projetos de pesquisa da Universidade relacionados ao COVID-19, novas parcerias com empresas e a discussão de novos formatos de estágios, estão entre as medidas adotadas.
A Associação de Engenharia Química (AEQ), centro acadêmico de Engenharia Química da Poli, junto à coordenação de estágios do curso e professores, estão conversando com empresas para buscar novas parcerias, dentro do contexto atual. Para entrar em contato com a equipe que está coordenando esta iniciativa, acesse o link.
O professor Marcelo Seckler, do Departamento de Engenharia Química ressaltou que era um objetivo anterior à crise fomentar a atuação dos alunos em projetos de pesquisa da universidade em seus períodos de estágio, e neste momento a contribuição dos alunos pode ser muito oportuna. “A atuação dos alunos que queiram trabalhar como voluntários em projetos relacionados ao COVID-19 será aceita como um estágio. Nosso objetivo é acolher os alunos em suas dificuldades”.
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