FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Workshop sobre Novas Diretrizes Curriculares para Engenharias convidou professores que aplicaram as novas DCNs com sucesso em outras instituições de ensino para auxiliarem no processo de reformulação do currículo 

No dia 24 de junho, a Escola Politécnica realizou o evento remoto 1º Workshop Engenharias USP: Novas Diretrizes Curriculares para Engenharias 2022. Ao longo do dia, o evento objetivou a discussão acerca da implementação das diretrizes curriculares nacionais (DCNs) e os processos de modernização dos cursos de Engenharia da USP. 

Para tanto, a Escola Politécnica (Poli), a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e a Escola de Engenharia de Lorena (EEL) se reuniram virtualmente em prol de integrar os cursos e aprofundar o debate em conjunto com os professores das diferentes áreas e dos diferentes campus.

A abertura do evento trouxe as falas dos representantes das Diretorias, professores Sílvio Ikuyo Nabeta (Poli), Edson Cezar Wendland (EESC) e Silvio Silverio da Silva (EEL); além dos presidentes da Comissão de Graduação das três Escolas, professores Antônio Carlos Seabra e Fernando Akira Kurokawa (Poli), Vilma Alves de Oliveira (EESC) e Elisangela de Jesus Cândido Moraes (EEL).

A fim de auxiliar na implementação das novas diretrizes curriculares, foram convidados profissionais da Educação que já experimentaram, e com ótimo desempenho, a inserção das DCNs em suas instituições de ensino, além da condução e reflexão de temas específicos que cercam cada diretriz. 

A palestra de abertura “Diretrizes Curriculares Nacionais” foi apresentada pelo professor Luiz Roberto Liza Curi, membro do Conselho Nacional de Educação, sociólogo e doutor em Economia pela Unicamp. O professor ressalta que o conteudismo na Educação é um obstáculo a se superar, porque “A sala de aula não descreve a diversidade de inteligências no ensino e por vezes, pode diminuir o espaço para atividades que possam inserir e integrar muito mais os estudantes”. Segundo ele, a formação de competência atrai o aprendizado para novas práticas de ensino, novas metodologias e não apenas aulas, mas a inserção de processos de debate, atividades de produção intelectual e outros métodos não-tradicionais de ensino. 

Trazendo índices dos últimos dez anos, Curi enfatiza que o crescimento de matrículas no ensino superior aumentaram; mas que durante a pandemia de covid-19, aumentaram também o déficit e a evasão escolar no setor público  um dos motivos urgentes para aplicação das DCNs. “É importante termos essa visão e colocá-la diante das transformações, mas precisamos definir quais são as prioridades para poder efetuar o processo de ensino. Como professores, não podemos cumprir as diretrizes por apenas cumprir, mas de fato adotá-las e realizá-las. É preciso focar na aproximação dos alunos com os professores e vice-versa”, afirma Curi.

Na mesma manhã, aconteceram ainda duas apresentações de casos de sucesso da implementação das DCNs, com a professora Patrícia Lizi de Oliveira Maggi, da Universidade Positivo do Paraná, e com os professores Ricardo José Bertim e Francine Valenga, da PUC-PR.

Durante a tarde do mesmo dia, foram realizadas quatro oficinas para sistematizar as demandas necessárias para a melhor implementação das DCNs nas Escolas, foram elas:

  • Oficina 1: Alinhar o perfil do egresso às experiências de aprendizagem, mediado pela Profa. Patricia  Maggi, da Universidade Positivo-PR;
  • Oficina 2: Elaboração PPC de acordo com as DCNs, mediado pelo Prof. Octavio Mattasoglio Neto – Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia;
  • Oficina 3: Metodologia/estratégias e infraestrutura, mediado pelo Prof. Messias Borges Silva – EEL-USP;
  • Oficina 4: Acolhimento e tutoria, mediado pelo Prof. Antonio Carlos Seabra – Poli-USP.
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