FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

O professor Fernando José Gomes Landgraf, do Departamento de Engenharia Metalúrgica de Materiais da Escola Politécnica (Poli) da USP, e seu grupo de pesquisa estudam a produção da Fábrica de Ferro de Ipanema.

“A Fábrica de Ferro de Ipanema era a única siderúrgica em funcionamento no Brasil ao longo de praticamente todo o século 19. Era um investimento do governo para garantir que tivéssemos uma fonte em caso de uma guerra ou um bloqueio em inglês”, explica o especialista. A ideia era que a fábrica produzisse canhões e munições aqui mesmo no Brasil. Entretanto, além de armas, ela também produziu as moendas.

Em razão disso, o docente está procurando uma moenda de 1841, que foi vista pela última vez no Ibirapuera, em 1971. Caso seja encontrada, a moenda poderá ser devidamente identificada pela arqueometalurgia, uma das especialidades do professor Landgraf. “O que a gente faz é pegar um pedacinho de um objeto arqueológico e levar no microscópio eletrônico. É como se a gente buscasse algo como uma carteira de identidade, um ‘DNA’ e, no caso, nós já temos um palpite do que seria o ‘DNA’ de Ipanema”, conta ele.

O achado vai permitir que o grupo rastreie outras amostras de metal que podem ter sido originadas pela fábrica. A ideia é “testar em coisas que estão perdidas e que a gente não sabe se são de Ipanema ou não. Por exemplo, a grade da Estação do Parque da Luz, na capital paulista”.

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