FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

Três pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP simularam as conexões entre os neurônios que partem da coluna espinhal e comandam os músculos da perna responsáveis pelo tornozelo para mostrar como os sintomas da síndrome de Guillain-Barré evoluem. Os resultados obtidos mostraram que há uma perda de força progressiva e o tempo de resposta entre o impulso elétrico e o movimento coordenado aumenta em relação à uma pessoa saudável. Esse resultado abre possibilidades para o desenvolvimento de novos tipos de exames para alguns tipos de doenças neurológicas.

A síndrome de Guillain-Barré caracteriza-se por apresentar modificações na condução dos impulsos nervosos pelo corpo devido à perda da bainha de mielina dos axônios do sistema nervoso periférico e ter como principais sintomas uma fraqueza muscular nos pés e nas mãos, além da perda de sensibilidade. Esta doença foi escolhida por Marina Cardoso de Oliveira após um extenso levantamento para testar a verossimilhança de um modelo matemático multiescala “que envolve diferentes dimensões do corpo humano, tais como o movimento do pé, passando pelo músculos até o nível celular, com a condução de impulsos elétricos pelos neurônios. Para isso, os músculos são compreendidos como um sistema massa-mola e as células são pensadas como circuitos elétricos. E tudo isso é um sistema que se retroalimenta: o neurônio manda o estímulo para o músculo contrair e recebe uma resposta de como essa contração aconteceu para regular o próximo estímulo.” A pesquisa envolveu principalmente os neurônios motores, que coordenam o movimento. Leia mais no Jornal da USP.

Print Friendly, PDF & Email