FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Professor da Poli-USP, Romero Tori, participa de discussão do MEC sobre diretrizes para Educação Superior a Distância

Reunião será realizada em 22 de janeiro, e o docente se disponibiliza a receber sugestões de aprimoramento de colegas da Escola Politécnica

O professor Romero Tori, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP, participará de uma reunião da Comissão da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação que trata da Regulação, Supervisão e Avaliação da Educação Superior, no dia 22 de janeiro de 2024, segunda-feira, das 9h30 às 12h. A pauta da reunião será a discussão a respeito do aperfeiçoamento da Resolução de 2016 que estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância.

O docente disponibiliza-se a receber sugestões de aprimoramento das referidas diretrizes vindas de colegas da Escola Politécnica, e as incorporará, na medida do possível, nas proposições que levará ao CNE. Os interessados devem encaminhar suas sugestões para o e- mail tori@usp.br.

Contexto: “A partir do período de distanciamento físico, imposto pela pandemia de covid-19, houve um grande crescimento na procura e na oferta de cursos de educação superior a distância, com o número de matrículas em cursos superiores em EaD superando os cursos convencionais, pela primeira vez, em 2022. Tal expansão foi acompanhada de uma perceptível queda na qualidade em parte expressiva dos cursos ofertados. Este problema foi o estopim para o retorno de críticas preconceituosas e generalizadas contra a educação a distância. O MEC chegou a suspender o credenciamento de novos cursos EaD em algumas áreas, trazendo preocupações a alunos e formandos nessa modalidade”, detalha Tori. 

Desde 2003, quando defendeu sua tese de Livre Docência, a qual deu origem ao livro “Educação sem Distância”, atualmente na terceira edição, Tori vem defendendo o uso das tecnologias interativas como forma de redução de distâncias e o fim da dicotomia presencial/a distância. Segundo ele, o que faz diferença na aprendizagem é a metodologia, não o local onde ocorre. Por exemplo, uma aula expositiva numa sala de aula convencional pode gerar percepção de distanciamento nos alunos maior que uma aula interativa online bem elaborada. Além disso, o professor defende a ressignificação do conceito de presença em atividades educacionais, sejam essas locais, remotas ou híbridas. 

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