FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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No final de 2022, foi desenvolvido pela OpenAI, o ChatGPT, sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” (transformador pré-treinado generativo), uma ferramenta de inteligência artificial especializada em diálogo. O chatbot é capaz de elaborar textos, letras de música, poesias, contos, códigos de programação, receitas e assim por diante.

 

Contudo, apesar da euforia inicial em relação ao novo software, a preocupação quanto ao uso indevido da ferramenta vem crescendo. Educadores, por exemplo, estão em alerta quanto à possibilidade de alunos utilizarem a IA para elaborar redações, lições e trabalhos escolares, burlando o processo de aprendizagem.

 

“Como um modelo generativo, o ChatGPT, que é, de fato, um sistema muito inovador, pode gerar informações corretas ou erradas, porque não tem um filtro”, pondera Fábio Cozman, professor da Escola Politécnica da USP e diretor do C4AI.

 

Segundo Seiji Isotani, professor do Instituto de Computação e de Ciências Matemáticas (ICMC) da USP e professor visitante da Faculdade de Educação de Harvard, o ChatGPT, na verdade, pode se tornar um aliado no ensino. Em vez de pedir ao chatbot para resolver e dar a resposta final para um problema de matemática que não está conseguindo entender, por exemplo, um estudante pode solicitar à ferramenta que explique o passo a passo para solucioná-lo, o que é fundamental no processo de ensino-aprendizagem, aponta o pesquisador.

 

“O ChatGPT pode ser usado como um oráculo para tentar ajudar e fornecer o que chamamos de scaffold, ou seja, o suporte para que o aluno consiga aprender e avançar”, afirma o professor.

 

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