FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

Dando abertura ao ano letivo no dia 14 de março de 2022, o reitor da USP, professor Carlos Gilberto Carlotti Junior, sugeriu que os estudantes não se limitassem às atividades curriculares obrigatórias. Com o retorno das aulas presenciais, o conselho é para que aconteça a busca por conhecimento fora das salas de aula. Algumas das atividades dentro da Universidade estão ligadas à extensão universitária, um dos pilares do ensino superior, mas há espaço para outras formas de participação extraclasse, como as organizações estudantis, grupos culturais e esportivos, laboratórios de pesquisa e empresas juniores.

Na Poli Jr., empresa júnior da Escola Politécnica, os estudantes têm a oportunidade de aplicar o que aprendido teoricamente, conhecendo diferentes áreas de atuação profissional e desenvolvendo habilidades nas áreas de negociação, gestão financeira e recursos humanos. Além disso, na USP existem organizações que promovem projetos sociais; entidades compostas por alunos de diversas unidades que possuem objetivos para com a sociedade como acontece na Poli Social, que realiza eventos voltados aos alunos, presta consultoria a ONGs e conecta alunos politécnicos em ações sociais e de conscientização.

A fim de desenvolver habilidades específicas nas áreas de tecnologia, a USP possui inúmeras iniciativas e projetos que são, muitas vezes, organizados por alunos e professores que identificam a demanda por ambientes de estudo ainda pouco trabalhados ou disseminados nos currículos da Universidade. O PoliGNU, por exemplo, atua na área de software livre e dados públicos abertos, e o ThundeRatz desenvolve mecanismos robóticos postos à prova contra outros projetos em competições nacionais e internacionais.

Nas entidades representativas estudantis, os alunos são eleitos para discutir sobre a vida política da Universidade e participar de decisões que influenciam a vida do corpo discente, como o Diretório Central dos Estudantes (DCE), que representam todos os campi da USP e os Centros Acadêmicos (CAs), que apresentam os cursos e as unidades específicas. Os estudantes podem encontrar coletivos feministas, coletivos negros e LGBTQIAP+, como o Poli Negra e o Poli Pride, na Escola Politécnica.

O Coral da USP atua como um conjunto de grupos ligados à Universidade e abertos à comunidade externa que organizam atividades de canto; a gestão do projeto é feita pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, e cada grupo conta com seu próprio regente, horário e local de encontro. Como atividades culturais, as baterias universitárias também fazem parte das atividades organizadas pelos estudantes, como no caso da Rateria, da Poli.

Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.

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