FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

A década que estamos vivenciando é fundamental para enfrentar a emergência climática global, afirmam os participantes de um painel sobre transição energética na conferência anual do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI). Realizado no final de outubro de 2022, o evento é financiado pela Shell e Fapesp, como um Centro de Pesquisa em Engenharia sediado na Escola Politécnica (Poli) da USP, que busca tornar a ciência brasileira referência internacional de apoio às estratégias de setores público e privado no combate às mudanças climáticas.

De acordo com o pesquisador, membro do RCGI e professor Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP, a ciência já conta com a tecnologia necessária para reduzir à metade as emissões globais de gases de efeito estufa até 2030. O desafio tecnológico ocorrerá depois: “Não temos muito mais tempo; temos esta década em particular para mudar. Se não mudarmos até 2030, provavelmente diremos adeus a tudo o que estamos conversando aqui”, ressaltou Artaxo.

Segundo Artaxo, em termos geopolíticos, o mundo encontra-se num momento mais delicado agora do que na COP anterior, a COP26 (26ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), já que no contexto dessa 27ª COP as tensões entre EUA, China e Rússia aumentaram, assim como tensões entre o mundo desenvolvido e os países em desenvolvimento.

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