FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Cursos da Escola Politécnica da USP estão entre os melhores do mundo de acordo com ranking QS

Ficaram entre os 50 melhores os Cursos de Engenharia de Minas (31ª) e Engenharia do Petróleo (32ª).

A USP está entre as melhores universidades do mundo em 44 das 51 áreas específicas avaliadas na edição 2022 do QS World University Ranking by Subject, divulgado no dia 6 de abril. Na Escola Politécnica (Poli) da USP, duas áreas específicas ficaram entre as 50 melhores, a Engenharia de Minérios e Minas (31ª) e Engenharia do Petróleo (32ª), entre as 11 áreas específicas classificadas entre as 50 melhores. Leia mais sobre o Ranking na reportagem do Jornal da USP.

Leia mais sobre os cursos da Poli, formas de ingresso, benefícios e possibilidades oferecidas aos alunos de graduação da USP no link.

“”É uma honra termos esse reconhecimento para os dois cursos do PMI e um grande estímulo para melhorarmos cada vez mais. Trabalhamos com os alunos de forma a enfatizar os aspectos da vida profissional e destacando a importância de cada uma das disciplinas das grades curriculares dos dois cursos”, destacou a professora Patricia Helena Lara dos Santos Matai, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo da Poli. Ela atribui a boa avaliação dos cursos a uma Grade curricular em constante atualização, corpo docente qualificado e excelentes alunos. “Tanto os engenheiros de Minas quanto os engenheiros de Petróleo formados, são profissionais capacitados para a atuação no mercado de trabalho”.

A coordenação do curso, representada pelo professor do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, Ricardo Cabral de Azevedo, ressaltou a relevância internacional do Ranking da QS. “Nossos cursos já vêm se destacando nele há alguns anos, e o valor dos nossos alunos é realmente a causa principal, e nosso maior motivo de orgulho”.

O docente explicou que o curso de Engenharia de Minas já é um curso bastante tradicional, e a tradição do Brasil neste setor também ajuda bastante, pois existe uma forte interação com a indústria, e a sustentação da empregabilidade para os alunos. “Muitos egressos do curso hoje já ocupam postos chave neste mercado, aumentando sua visibilidade e reconhecimento”. 

Outro ponto importante, que alimenta a evolução do curso, é a constante necessidade de pesquisa de ponta nessa área. “Como cada jazida é diferente, não há duas minas iguais, e para cada nova mina, novas soluções têm sempre que ser perseguidas. É muito difícil simplesmente “importar” soluções de outros países, que tenham mais tradição em pesquisa e tecnologia, por exemplo”. 

O curso também está muito atento às novas tendências e demandas da sociedade, como garantir que a exploração e a produção dos bens minerais, cada vez mais necessárias à nossa sociedade, consigam ao mesmo tempo reduzir cada vez mais os impactos ambientais e sociais.

Ricardo relata que o curso de Engenharia de Petróleo da Poli, desde sua criação, tem buscado estar alinhado com os melhores do mundo. “Nos anos 1990, quando nossos professores ainda estudavam como ele poderia vir a ser, os cursos de graduação em Engenharia de Petróleo ainda não existiam no Brasil, ou estavam sendo criados, de modo que nossas referências tiveram sempre que ser internacionais. Anos depois, apoiado em grande parte pelo impulso do Pré-Sal, o número de professores aumentou bastante, bem como o de vagas, podendo-se assim aumentar os recursos disponíveis”. 

Mais recentemente, com os desafios do aquecimento global, impactos ambientais, etc, o curso vem enfrentando uma grande necessidade de renovação, com a criação de novas disciplinas, e um foco crescente em conceitos de transição energética, métodos para reduzir a emissão de poluentes e preservação do meio ambiente. “Acredito que isto será reconhecido em breve como mais um dos diferenciais do curso”, complementou o docente.

Por fim, os docentes destacaram que ambos os cursos têm o privilégio de contar com toda a excelente infraestrutura física e humana da Poli e da USP, especialmente considerando que são cursos intensamente interdisciplinares, por sua própria natureza. “Há fortes relações com as demais engenharias, necessárias para a construção de minas, plataformas de petróleo, entre outros, bem como com a geologia, geofísica, geografia, oceanografia, entre outras áreas”. 


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